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Sanidade

Amazonas pode ser reconhecido internacionalmente livre da aftosa em 2018

O diretor do Mapa, Guilherme Marques, disse que o estado Amazonas poderá ser reconhecido como área livre da febre aftosa com vacinação em maio do ano que vem, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)

Amazonas pode ser reconhecido internacionalmente livre da aftosa em 2018

O diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, disse que o estado Amazonas poderá ser reconhecido como área livre da febre aftosa com vacinação em maio do ano que vem, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e livre da doença sem vacinação em 2020. O diretor e técnicos do Mapa visitaram unidades do serviço sanitário amazonense nesta semana (de 15 a 18) em diferentes municípios do estado.

Para viabilizar o reconhecimento, o Mapa elencou aspectos que precisam ser priorizados à Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf) e a autoridades estaduais, como contratação de profissionais efetivos para a agência; reforma de 11 unidades veterinárias locais (UVLs) e construção de seis Escritórios de Atendimento à Comunidade (EACs). Também deverá ser feita a aquisição ou redistribuição de veículos e canoas com motor para aparelhar as regiões de fronteira, do Médio Solimões e da área metropolitana. O governador interino David Almeida e representantes do setor privado asseguraram que haverá atendimento da solicitação.

O Mapa já investiu por meio de convênios mais de R$ 25 milhões em ações de erradicação da aftosa no Amazonas, nos últimos anos. Só em 2017, foram repassados R$ 3 milhões.

No programa de erradicação da doença, está previsto que a retirada total da vacinação será feita até 2023, começando pelo Norte do país, o chamado Bloco 2, que compreende Amazonas, Amapá, Pará e Rondônia.

Paraná reclama de morosidade

De acordo com informações da Revista Coopavel, o estado do Paraná tem encontrado dificuldades em ampliar as exportações devido às condições sanitárias, por não ter o status de zona livre de febra aftosa, sendo que sem esta condição, muitos mercados não compram carne suína, a exemplo do Japão e outros países da Ásia além do mercado europeu. Com isso, representantes do setor estimam uma perda de R$ 1 bilhão de reais até 2021, quando está previsto a retirada da vacina.

O Paraná é o segundo estado brasileiro que mais produz carne suína, correspondendo a 21% de toda a produção nacional. Segundo a cooperativa, há vários anos agroindústrias, cooperativas e entidades de classe lutam para colocar o Paraná na condição de livre de febra aftosa sem vacina, para ampliar a produção e as exportações.

Leia a matéria na íntegra no link abaixo.