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Bioenergia

Aprovação do RenovaBio pelo Senado abre nova perspectiva para biocombustíveis

Implementação da Política oportunizará novos investimentos da indústria, geração de novos empregos e uma efetiva redução na emissão de gases de efeito estufa

Aprovação do RenovaBio pelo Senado abre nova perspectiva para biocombustíveis

Emerson de Vasconcelos, presidente da Novozymes Latin AmericaA aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC 160/2017) que propõe a criação da Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio, na última terça-feira, dia 12 de dezembro, pelo Senado Federal, abre uma nova perspectiva para investimentos importantes pela indústria de biocombustíveis no país, é o que avalia o presidente da Novozymes Latin America, Emerson de Vasconcelos.

O projeto, que agora segue para a sanção presidencial, está totalmente alinhado com as metas acordadas pelo país durante a COP21, com o Acordo de Paris, que propõe esforços contínuos de toda a sociedade para que alcancemos os objetivos propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a importante redução nas emissões de gases de efeito estuda, além de garantir a eficiência energética mais limpa e sustentável.

“Estamos contentes pela aprovação nas duas Casas legislativas e esperamos uma breve sanção presidencial, tendo em vista que essa Política vai gerar novos empregos, ajudar a desenvolver novas tecnologias de produção e de controle dos impactos ambientais, além ajudar o Brasil a liderar e se destacar ainda mais no segmento de bioeconomia”, comenta o presidente.

Além dos benefícios econômicos e ambientais, essa nova política vai impactar também na saúde pública, auxiliando para a redução nos números de mortes e doenças respiratórias com um controle mais intensivo das emissões de gases. “Sabemos que a poluição hoje é uma das principais vilãs quando se trata do número de mortes e doenças respiratórias. Crianças e idosos são os mais afetados, mas se não mudarmos essa realidade, em breve, a situação ficará insustentável. Além de aumentar os custos da saúde pública, a poluição mata 6,5 milhões de pessoas, por ano, em todo mundo, segundo os dados da ONU”, comenta Vasconcelos. No Brasil, ela mata 14 pessoas a cada 100.