Redação AI (07/07/06)- O presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Aristides Vogt, contestou a medida adotada por Santa Catarina ao suspender, em caráter temporário, a entrada de aves, ovos, carnes e subprodutos de origem avícola do Rio Grande do Sul em seu território. A restrição abrange também o trânsito dessas cargas por Santa Catarina, o que impediria a venda da produção gaúcha para outros Estados. Conforme Vogt, não haveria base legal para a medida.
Ele lembrou que nenhum Estado aderiu, até o momento, ao plano nacional de prevenção à gripe aviária e à doença de Newcastle. A adesão é voluntária. As medidas que regulamentam o plano foram detalhadas na instrução normativa 17/2006. Vogt avaliou que o Rio Grande do Sul é o mais adiantado em relação à adoção das ações definidas no plano.
O secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Quintiliano Vieira, fez contato com o colega de Santa Catarina, Felipe da Luz, para tentar negociar a abertura de um corredor sanitário, uma via que permitisse a passagem de aves ou produtos pelo Estado vizinho. Conforme ele, Luz teria concordado em negociar o corredor.