Redação (05/11/2008)- Com o agronegócio mundial voltado para os ideais da globalização e do livre comércio de mercadorias, produtos e serviços, cada vez mais o fortalecimento dos setores mais próximos da produção, depende da união de suas lideranças em prol do desenvolvimento de idéias e ações comuns. No Brasil, o pensamento associativista sempre esteve bastante presente, definindo, em muitos casos, os rumos das políticas públicas para o beneficio da produção agrícola.
Segundo Juan Lebrón, diretor executivo da Associação Nacional de Confinadores (Assocon), entidade com 50 associados espalhados pelos estados de GO, MT, MG, SP, MS e PR e que representa 25% do confinamento no país, as associações de classe são hoje o principal elo de ligação entre o produtor rural autônomo com entidades e órgãos do governo, indústria e o próprio mercado.
Lebrón aponta para uma série de vantagens da produção dentro do modelo associativista, entre elas, o fato de o produtor ter um representante legitimado pela constituição para servir de porta-voz nas discussões que interferem diretamente em seu negócio. “Foi com esse propósito que criamos, em 2004, a Assocon, para servir como representante legal do pecuarista confinador brasileiro, trabalhando para encurtar as distâncias e aproximar os elos da cadeia da carne bovina brasileira e também no exterior”, declara o diretor-executivo da Assocon.
Outra frente de grande importância no trabalho desempenhado pelas associações é atuar na prestação de serviços aos associados. Nesse sentido, a Assocon mantém uma equipe técnica formada por zootecnistas, médicos veterinários e agrônomos, que acompanham todos os movimentos da produção pecuária, repassando – em tempo real ao confinador – notícias e dados estatísticos relevantes do mercado. Outro serviço é o acompanhamento técnico dos abates para a mensuração dos resultados. A entidade mantém ainda parceria com Secretarias de Agricultura e Abastecimento de todo o país, e institutos de pesquisa e extensão rural para fazer o levantamento de dados sobre a realidade do confinamento.
Atualmente, a Assocon também disponibiliza aos associados o Programa de Qualidade Assegurada e o Programa de Validação de Fornecedores, ferramentas que fornecem informações precisas ao criador para a gestão do confinamento. Recentemente, a entidade realizou também a 1ª Conferência Internacional de Confinadores (Interconf) que reuniu mais de 1000 profissionais, entre pecuaristas, empresários, representantes de empresas e entidades de ensino e pesquisa ligados ao setor de pecuária de corte do Brasil e exterior, que lotaram o auditório do espaço de eventos Oliveira’s Place, em Goiânia (GO).
A Interconf reuniu especialistas dos Estados Unidos, Austrália, África do Sul, Argentina e Brasil que apresentaram ao público as particularidades da realidade da criação de gado em confinamento em seus países. Com abordagem precisa sobre as reais necessidades e os desafios que se apresentam para a criação dentro do contexto global, os palestrantes apresentaram números de uma realidade que se mostra favorável ao Brasil no futuro, uma vez que o país reúne as condições ideais para desenvolver a pecuária de corte de alta produtividade, baixo custo operacional e que oferece produto de qualidade diferenciada ao consumidor mundial. As informações são da assessoria de imprensa da Assocon.