Redação SI 06/08/2003 – Conforme dados fornecidos pelo Instituto Cepa, através do Analista de Mercado Jurandi Machado, a reação no preço pago pelo suíno se dá principalmente pela falta do produto na região Sudeste. Este espaço está sendo preenchido por suínos que estão sendo levados da Região Sul, especialmente de Santa Catarina, o que faz com que haja uma adequação no valor do produto de acordo com a necessidade do mercado.
Para que este suíno possa sair do estado, os transportadores pagam uma valor de R$ 0,95 por Kg do produto, chamada pauta de ICMS, instituído pelo Governo do Estado. Um valor que favorece este transporte sem haver prejuízos.
Segundo o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, ACCS, Wolmir de Souza, como há uma grande quantidade de suínos saindo do Estado e consequentemente impulsionando o preço para cima, o Governo do Estado está sofrendo uma forte pressão das Agroindústrias para que haja um aumento na pauta do ICMS, inviabilizando assim, a saída do produto. A ACCS em conjunto a Secretaria Estadual de Agricultura e Política Rural e Governo do Estado, estão lutando para que este aumento não se concretize. “O Governo do Estado sabe das dificuldades que o suinocultor vem sofrendo a mais de 18 meses, tem se mostrado parceiro e defensor desta atividade e mais uma vez está do lado do produtor lutando por seus direitos”, enfatiza Wolmir
Após um longo período de crise, o valor do suíno esboça uma reação, passando nesta semana para R$ 1,45 o valor do kg do produto. Dados fornecidos pelo Insituto Cepa, dão conta de que há uma queda acentuada na produção da região, proporcionando assim uma possibilidade da atividade voltar a gerar lucros e movimentar a economia de Santa Catarina.