Uma das atividades agropecuária que vem se desenvolvendo no Mato Grosso do Sul, é a Avicultura de corte. Cerca de 400 granjas estão implantadas no Estado, a maioria de frango de corte, e grandes empresas já se instalaram ajudando na comercialização da carne, entre elas a Sadia.
Mas é uma atividade que exige muitas aprovações, antes mesmo de começar a construção dos galpões para armazenar os animais. ” O produtor deve fazer uma solicitação e nos mandar’ – explica Janine Ferra, Coordenadora Substituta Do Programa Nacional Sanidade Avícola do Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) ” Assim que recebemos a solicitação, técnicos do Iagro vão até o local verificar se há condições e higiene para instalar os aviários na propriedade” – acrescenta Ferra.
Quem já tem há mais de cinco anos, tem até o dia seis de dezembro de 2012 para regularizar as novas normas instituídas pelo Ministério da Agricultura, uma delas é a troca das telas dos aviários. Antes a malha podia ser acima de três centímetros, mas para ter maior proteção, agora o máximo é dois. Além da distância exigida entre o animal da granja com outros animais soltos na propriedade. Caso o avicultor não cumpra pode receber multa e até mesmo impedir de exercer a atividade. De acordo com Janine, quase 50% já estão aptas no MS.
Mas até lá, o avicultor deve continuar com os cuidados básicos, já que a ave é um dos animais que mais transmite males a saúde. Desde 2004 o Estado não aponta epidemia de nenhum tipo de doença, como Newcastle e Influenza Aviária – as mais comuns entre as aves.
A higienização em cada metro quadrado é importante para o desenvolvimento da ave, no caso do frango, assim que esvazia o lote, deve ser feito uma limpeza com produtos adequados e esperar 40 dias para colocar outras aves no mesmo lugar.
No Estado é determinantemente proibida a exportação e importação de resíduo e camas de aviário, apenas a exportação da carne com autorização do Ministério da Agricultura e do Iagro é permitido.
Hoje, criar frango é considerado uma atividade precoce, no máximo em 40 dias ele já pode ir para o abate e o custo de produção é inferior ao custo benefício que se tem trabalhando com avicultura.