O Brasil pressiona a Organização Mundial da Saúde (OMS) para que seja recolocada na agenda a negociação para um acordo de acesso a vacinas, vírus e materiais genéticos. Países ricos se recusam. “Há uma tentativa de dar por encerrado o processo. Mas esse tema tem de voltar à mesa”, disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Um dos argumentos utilizados pelos países ricos é de que faltaria dinheiro para custear as reuniões. “O Brasil ofereceu dar dinheiro para que esses encontros ocorressem”, disse Temporão.
Entre os latino-americanos, o México é o único que se diz contra um acordo. O país, segundo o Brasil, adotou postura próxima à dos Estados Unidos depois que recebeu ampla ajuda para lidar com a gripe A/H1N1. Ban Ki Moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), também defendeu a proposta. Richard Besser, diretor do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, se recusou a falar no assunto. “Só tenho a dizer que estamos oferecendo todas nossas informações aos países que necessitam delas.”