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Calor tem sido maior inimigo da carne suína

As pessoas optam por cardápios à base de vegetais e alimentos menos gordurosos.

Redação SI 28/10/2002 – O calor atrapalha o mercado de suínos. Depois de um inverno ameno que não colaborou para aumento do consumo da carne, vêm uma Primavera e um Verão rigorosos, com altas temperaturas que restringem uma alimentação pesada. As pessoas optam por cardápios à base de vegetais e alimentos menos gordurosos. Neste caso não se trata de preconceito.

O preço de R$ 1,30 a R$ 1,35/kg, para o suíno tipo carne (esta semana no Norte do Estado), deixa pequena margem de lucro; em alguns casos, empate com o custo de produção, se o granjeiro não é integrado e não trabalha com estoque de ração.

Com o mercado retraído, resta ao produtor esperar o mês de dezembro. Além do aumento da demanda, prevendo o Natal e Ano Novo, ainda haverá o efeito da redução da produção. Três meses atrás as granjas de escala reduziram a reprodução e a engorda. O reflexo coincide com o período de maior demanda, o que deve provocar alta nos preços.