Redação (19/07/07) – A relação será levada ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, para encaminhamento ao ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento.
Durante a reunião também foi examinada a lista de obras rodoviárias, ferroviárias, hidroviárias e portuárias, consideradas fundamentais para o escoamento, comercialização e exportação de produtos agropecuários. A Câmara considera os corredores de exportação Centro-Norte e Centro-Leste prioritários e que demandam grandes investimentos em infra-estrutura e logística. O porto de Itaqui, no Maranhão, é exemplo disso.
A implantação do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) voltou à discussão na tarde de ontem. A licitação de áreas para arrendamento e o início das obras (que dependem de decisão do TCU) também preocupam os integrantes da Câmara. A construção de silos no Regram ampliará sensivelmente a capacidade de recebimento e exportação de grãos, principalmente soja.
As medidas são necessárias para atender à demanda do agronegócio que é muito superior à capacidade de escoamento do Porto de Itaqui ( em torno de 2 milhões de toneladas/ano). Como o potencial de exportação de grãos pode chegar a 8 milhões de toneladas/ano, em 2010, é preciso ampliar a capacidade daquele porto, argumentam os membros da Câmara.
Segundo o secretário executivo da CTLOG, Biramar Nunes de Lima, o aumento da capacidade de escoamento da produção dos estados de Mato Grosso, Tocantins, Rondônia, Maranhão, Piauí, Pará e oeste da Bahia, pelo Porto de Itaqui, desafogaria os portos de Santos, Vitória, Paranaguá e São Francisco do Sul (SC).
Por último, a Câmara aprovou a formação de um grupo de trabalho para estudar a conteinerização de grãos na navegação de cabotagem. O mesmo grupo vai discutir, com representantes do Banco do Brasil e do BNDES, a criação de um programa de incentivo a ampliação da capacidade de armazenagem de grãos no Brasil.