Redação (31/01/07) – “O consumidor dessas classes não comprava a carne suína antes porque só encontrava as peças com mais gordura ou as maiores, que custam mais caro. Com a mudança na apresentação da carne, o consumidor começou a comprar os cortes que ele deseja em quantidade e preço mais acessível”, analisou Salles.
A campanha dos criadores de suínos tem a frente mais forte em São Paulo, em três grandes redes de supermercados. Iniciada em setembro do ano passado, a campanha passará para as lojas Carrefour a partir de fevereiro.
A ABCS e as associações estaduais pretendem subir a média de consumo do brasileiro de 12 quilos per capita por ano para algo próximo dos 30 quilos consumidos no vizinho Paraguai. Em Mato Grosso essa média de consumo cai para sete quilos por pessoa consumido no ano.
Para Valentini, a campanha será importante para todas as partes porque trabalhará a confiança do consumidor nos benefícios e no sabor da carne. Ao empresário supermercadista há o aumento do consumo e, automaticamente, dos lucros. E ao produtor, há a segurança de que seu produto será comprado e pode até ser que o preço suba por causa do aumento do consumo.
O presidente da ABCS esteve ontem em Cuiabá para discutir os detalhes do 12 Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura, que ocorrerá de 25 a 28 de abril e tem como pauta a mudança do foco dos produtores para o consumidor, com os temas sanidade animal, mercados, biossegurança e exportação.(AC)