Redação (13/09/07) – Somente ontem (12/09), Chapecó recebeu uma missão russa na Coopercentral Aurora (já havia visitado a Sadia no dia anterior) e uma chilena, que visitou o escritório da Companhia Integrada para o Desenvolvimento Agrícola de SC (Cidasc) e Sadia.
Outros integrantes da missão russa estiveram em Rio do Sul, Jaraguá do Sul e Lages. Em outubro, virão técnicos da União Européia e, em novembro, japoneses. O gerente estadual de Defesa Sanitária Animal da Cidasc, Florisval Rubniak, disse que a certificação de zona livre de aftosa sem vacinação, concedida pela Organização Internacional de Saúde Animal tem atraído as missões. " Eles querem conhecer o sistema sanitário com a possibilidade de comércio".
Rubniak disse que SC tem 356 veterinários e 376 barreiristas no sistema de defesa sanitária. Até março, o Estado quer colocar brincos de identificação nos 3,3 milhões de bovinos. Nas aves, as agroindústrias já tem a rastreabilidade da produção industrial e está sendo feito o mapeamento das criações não industriais de aves.
O coordenador do Plano Nacional de Sanidade Avícola, Marcelo Mota, informou que a missão chilena passou por MS, PR, RS, SC e, hoje, vai a SP. O objetivo é reconhecer o sistema sanitário para iniciar a importação.
Para o presidente da Coopercentral Aurora, Mário Lanznaster, o Chile é um mercado importante, pois tem o mesmo status sanitário que Santa Catarina. Mas a principal expectativa é na suinocultura, onde os grandes mercados são a União Européia, Japão e Rússia.
Em 2005 a Rússia comprou 198 mil toneladas de carne suína de Santa Catarina. Em 2006, foram apenas 36 toneladas, devido a um embargo que dura até agora. O prejuízo foi de US$ 314 milhões somente em 2006. Lanznaster disse que os russos ficaram satisfeitos com a visita ao frigorífico da Aurora às granjas de matrizes genéticas.