A Secretaria de Agricultura de Itaperuna (RJ) se preocupa com a qualidade dos produtos de origem animal produzidos no município e mantém uma equipe de fiscalização em frigoríficos, fábricas de queijo, iogurte, torresmo, produtos defumados, dentre outras fábricas, para que os consumidores tenham sempre um produto final de qualidade.
Os técnicos da Secretaria são capacitados pelo Ministério da Agricultura e são mantidos em tempo integral, nos estabelecimentos de abate de grande porte. Os abatedores menores também são vistoriados, mediante agendamento prévio para a fiscalização do abate. A equipe de fiscalização é composta por dois veterinários e oito técnicos agrícola. O município de Itaperuna tem 32 estabelecimentos inspecionados pela Secretaria de Agricultura e que por seguirem as normas estabelecidas, recebem o selo de qualidade do Serviço de Inspeção Municipal (SIM).
A Secretaria mantém fiscalização permanente em um dos abatedores de porcos, devido ao tamanho do estabelecimento. A inspeção começa desde o momento do abate, onde o técnico verifica se o animal apresenta alguma fratura, febre, pêlo arrepiado, e após o abate, verifica-se a saúde dos órgãos internos. Há grande preocupação com doenças graves “comuns” em suínos como a tuberculose e cisticercose, que é famosa por atacar o sistema nervoso em humanos e até levar à morte. Ambas são visíveis aos olhos dos técnicos logo após o abate. Constatada alguma das doenças, o animal é imediatamente descartado.
Todos os animais que chegam aos estabelecimentos para o abate têm um controle de procedência. A Guia de Trânsito Animal (GTA) permite que se rastreie a procedência do animal que apresentar algum problema de saúde. Por exemplo, constatado que um animal tem tuberculose, técnicos são encaminhados ao local que forneceu o lote e realizam exames em todos os demais animais para constatar a existência de doenças. Até mesmo a água utilizada nos estabelecimentos é inspecionada. Esse trabalho fica sob a responsabilidade da Secretaria de Saúde de Itaperuna.
Há alguns anos, os açougues só aceitavam trabalhar com a chamada “carne quente”, no entanto, foi realizado um trabalho de conscientização junto aos comerciantes no sentido de que eles compreendessem que o resfriamento é importante para a qualidade da carne. Hoje, se o consumidor achar “carne quente” no açougue, pode ter a certeza de que não se trata de um produto inspecionado.
Os empresários que desejarem o selo de qualidade do SIM devem entrar em contato com a Secretaria de Agricultura. O serviço é gratuito. O consumidor que encontrar alguma irregularidade nos produtos com o selo SIM, também podem entrar em contato com a Secretaria de Agricultura de Itaperuna.