Para Daniele Schillaci, vice-presidente da montadora japonesa, os preços dos veículos a bateria e dos tradicionais vão se igualar em 2025, o que eliminará a necessidade de subsídios estatais que hoje sustentam as vendas dos elétricos.
“Acreditamos que 2025 será o ponto da virada, e os custos vão se equivaler. Também será um ponto de inflexão para o consumidor.”
A Nissan, que faz parte de aliança global com a Renault e a Mitsubishi, é a maior produtora de elétricos do mundo. Desde o lançamento de seu primeiro carro movido a bateria, o Leaf, em 2010, foram 500 mil unidades vendidas.
Montadoras estão investindo bilhões de dólares em tecnologias para carros elétricos a fim de se adequar a regras mais rígidas de emissão de carbono.
Hoje, menos de 1% dos carros vendidos globalmente são elétricos. O custo é a principal razão para o baixo índice.
No Reino Unido, por exemplo, um Nissan Leaf custa a partir de £ 22 mil (R$ 100 mil), enquanto seu equivalente a combustão, o Micra, sai por £ 12 mil (R$ 54.500).
O custo total de propriedade de um elétrico, que incorpora combustível e outros gastos associados à operação de um veículo, vai ser equivalente ao de um carro a combustão ainda neste ano, estima o banco UBS.