Redação SI 06/01/2003 – Um grande frigorífico de suínos do Rio Grande do Sul – o Chapecó – retomou as atividades depois de quase dois meses de paralisação. Mas as dívidas com os criadores ainda não foram pagas. Mais de 600 funcionários retornaram às atividades depois de 50 dias de paralisação.
Mas o frigorífico Chapecó tem dívidas e há mais de quatro meses não paga os fornecedores. O criador Roque Avrella faz parte de um grupo de aproximadamente 300 produtores de suínos do noroeste do Estado.
Eles esperam receber do frigorífico Chapecó, de Santa Rosa, a montante de R$ 5 milhões. Antes da paralisação, senhor Roque entregava 350 animais por semana ao frigorífico, mas agora está mais cauteloso e entrega apenas 50% da produção em Santa Rosa. A direção do frigorífico pretende parcelar o pagamento do que deve aos produtores. “Procuraremos apresentar até o dia dez de janeiro uma política definitiva”, diz o superintendente do frigorífico, Jucelino Gonçalves.
A perda dos compradores argentinos por causa da crise econômica daquele país é apontada pelo frigorífico como uma das principais razões do fechamento. A empresa tem capacidade para abater 2,5 mil suínos por dia.