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Comunicado da ACCS

<p>Entidade divulga nota na qual aponta os possíveis motivos do embargo russo as carnes catarinenses.</p>

Redação SI (18/12/2006) A Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) divulgou nesta segunda-feira uma nota afirmando quais seriam os motivos para a continuidade do embargo russo a carne suína catarinense. Leia o Comunicado na íntegra:

Considerações importantes

Várias opiniões e versões circulam por conta do embargo russo, das restrições impostas para a compra de carnes do Brasil, mais especificamente de SC, mas a verdade vem sendo esclarecida e repassada para o conhecimento de todos.

1- Atualmente, apenas os Estados do Rio Grande do Sul e Mato Grosso tem liberação para exportar carne suína in natura para a Rússia;

2- A carne industrializada, submetida a tratamento térmico e produtos de laticínios estão sendo importados do Brasil, inclusive dos Estados de Mato Grosso do Sul e Paraná. A liberação das importações para a Rússia ocorreu na última semana;

3- Com mais esta abertura, agroindústrias de SC que trabalham com produtos submetidos a tratamento térmico, já começaram a enviar estes alimentos para a Rússia ainda na semana passada;

4- Já foi dito, explicado, mas é preciso reforçar que o embargo a carne suína catarinense, se dá única e exclusivamente por relações comerciais entre Brasil e a Rússia;

5- Estas informações foram repassadas pelo Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luis Fernando Furlan, quando de sua última viagem a Rússia reforçando que estariam sendo negociados produtos para que o Brasil possa equilibrar a balança comercial com a Rússia;

6- Outra razão exposta, é que a Rússia precisa desenvolver o complexo agroindustrial, juntando forças para desenvolver o mercado doméstico de produção incentivando mais produtores locais, que é explicado através das informações abaixo:

“Carne Suína: Mercado Russo passa por maus momentos
O mercado de suínos na Rússia passa por maus bocados. Com o crescimento da produção, os criadores têm de vender seus animais para quase ninguém, principalmente devido ao fato de que o produto importado é vendido a preços inferiores aos domésticos.
Conforme a Associação de Produtores de Carne Suína Russa, o valor do quilo era de 60 rublos no início do ano. Atualmente, é vendido a 43-47 rublos, com o produto importado sendo vendido a 10-15% mais baixo”.

Qualquer outra versão ou explicação para o problema, é pura especulação e desejo de algumas pessoas mal informadas e mal intencionadas em desestabilizar a única Entidade que representa e defende os suinocultores, a ACCS. É importante que os produtores tomem conhecimento destes fatos, para que boatos ou inverdades que prejudiquem o setor, não sejam plantadas e disseminadas entre a classe.