Na pequena propriedade, eles vão tomando conta do espaço. São quase 500 frangos, criados no sistema caipira, que ganharam um pasto verdinho só para eles, onde passam o dia ciscando e enchendo o papo.
Para o dono do sítio, a movimentação o dia inteiro traz lembranças da infância, mas o que era uma rotina caseira no passado virou um bom negócioatualmente, que tem feito vários produtores de Itambé, no norte do Paraná, investirem na criação de um jeito organizado.
O frango fica solto e tem espaço de sobra para ciscar. A ração é dada só uma vez por dia, normalmente no fim da tarde. A orientação vem dos técnicos da Emater.
Pasto, sombra e água a vontade, isso é tudo o que o bichinho precisa para ser um frango caipira de verdade.
A vida boa dos frangos tem sido um negócio lucrativo para os pequenos produtores rurais. “Eu que estou iniciando agora, creio que futuramente terei um ótimo negócio. Pelo gasto que tive com eles até agora, um frango com 120 dias não chegou a dar R$ 8 de despesa e vou vender em torno de R$ 20 mais ou menos”, diz o produtor João Castaldelli.
A grande propaganda dos criadores de frango caipira na hora de vender o produto, é que ele tem uma carne mais rosada e saborosa do que a da ave de granja.