Redação SI (11/09/06)- Criadores de suínos em Braço no Norte, no Sul do Estado, estão apreensivos com a instabilidade do setor nos últimos meses. A paralisação da exportação de carne para a Rússia e a oferta maior que a procura faz com que o déficit se torne adversário difícil de ser derrotado.
Na luta entre o preço obtido no abate e os custos de produção os criadores revezam derrotas e vitórias.
Com o embargo da Rússia, o quilo despencou para menos de R$ 1, enquanto o gasto atingiu mais de R$ 1,50.
Após a chegada do Inverno o consumo interno aumentou. Mas o atual momento é desfavorável, com o custo de produção mais alto que o lucro.
Para o presidente da Associação de Criadores de Suínos na regional Sul, Adir Egel, a solução mais eficaz seria o aumento do consumo no mercado interno ou a busca por novos parceiros em países como o México, Coréia do Sul e Japão.
Na propriedade de Dilnei Wiggers Meurer, o final de ano é visto como uma renovação na esperança de recuperação da suinocultura.
– A culinária de final de ano exige a carne suína e além disso há o 13, que sempre ajuda todos os setores da economia. É uma chance de retomar o equilíbrio – ressalta o gerente comercial da empresa, Paulo Tofoli.