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Dimarzio na UBA

O secretário-executivo do MAPA realizou uma palestra ontem (01) na sede da entidade em São Paulo.

Redação AI 02/12/2003 11h40 – Uma safra recorde com 26,7% a mais que no ano passado. Cerca de 8% mais crédito rural aplicado. Crescimento de 6,7% de produção de carne bovina. Criação de 10 Câmaras Setoriais e mais 15 sendo formadas e instaladas. Estes foram alguns dos números apresentados pelo secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Amauri Dimárzio, ao fazer um balanço deste primeiro ano do governo Lula.

Os dados foram apresentados durante palestra na sede da União Brasileira de Avicultura (UBA) na tarde de ontem (01). Dimárzio falou para um público formado por empresários e presidentes de diversas entidades do setor avícola. O secretario destacou que a previsão da FAO, organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, para o consumo mundial de carnes é de 300 milhões de toneladas em 2020, maior parte destinada à China, com pouco mais de 80 milhões de toneladas. “Por isto ele é um mercado que tem que ser focado”, ressalta Dimárzio.

Hoje o Brasil detém 51% de toda a produção avícola da América Latina, seguido de longe pelo México, com 14%. Para o secretário, o Brasil está a frente de muitas oportunidades e é preciso abraça-las. O objetivo não é, por exemplo, continuar exportando milho e soja a preço baixo, mas sim carnes, que possuem maior valor agregado. Em contrapartida, será necessário enfrentar os enormes subsídios, chegando a US$ 320 bilhões, que são gastos pelos países ricos para proteger seus produtos. Também é necessário fazer a lição de casa, principalmente na questão sanitária. “Não podemos apenas dizer que esta área é 100% livre de Newcastle”, exemplifica apontando para as regiões do País declaradas como livres da doença. “Tem que ser o Brasil todo”.