Nos últimos cinco meses, as bandeiras tarifárias das contas de energia elétrica se mantiveram no patamar dois da cor vermelha, o mais caro. Isso significa que, a cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumidos, houve cobrança de R$ 5 na conta de luz dos consumidores. Para Walfrido Avila, presidente da Tradener, empresa pioneira na comercialização de energia livre no Brasil, o encarecimento das contas de energia poderia ser evitado com a diversificação da matriz energética nacional. “O Brasil precisa olhar com mais atenção para a sua matriz energética. Não adianta construir apenas usinas solares ou eólicas. É preciso diversificação. Identificar o quanto de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) podemos fazer para que a nossa média baixe no futuro”, acredita Walfrido.
Além da diversificação, o presidente da Tradener também afirma que a abertura do mercado livre de energia a todos os consumidores reduziria os valores das contas de luz. “Nenhum consumidor do mercado livre paga bandeiras, eles não sofrem com variação de preço. Além disso, o mercado livre provou que os consumidores já economizaram mais de 70 bilhões, numa média de 21% a menos com suas despesas em energia”, aponta Walfrido.
Visando a abertura do mercado livre, a Tradener está investindo, desde o ano passado, R$ 1,3 bilhão em projetos de geração de energia. Para atender a nova demanda, a empresa também desenvolve a sua estrutura tecnológica. Os clientes já encontram à sua disposição o STG – Sistema Tradener de Gestão. Trata-se de um sistema de gestão dirigido tanto para a pequena como para a grande empresa que disponibiliza em tempo real e online todas as informações que o cliente precisa para avaliar o seu desempenho de investimento e consumo em energia. “Realizamos investimentos significativos em tecnologia da informação e treinamento do nosso time e estamos prontos para a abertura integral do mercado livre”, afirma Walfrido Avila, presidente da Tradener.