Redação SI (24/07/07) – Estão sendo vendidos miúdos e carcaças de suínos e bovinos. No entanto, a capacidade de abate é de 400 bovinos ou 800 suínos por turno e a intenção é que, em breve, a indústria opere em três turnos.
O engenheiro agrônomo e superintendente da Suinco, Carlos Francisco Martins Lana Júnior, diz que a indústria possui o Sistema de Inspeção Federal (SIF) e, por isso, tem autorização para comercializar em todo o Brasil. "O objetivo é trabalhar os maiores mercados consumidores do País", adiantou.
O frigorífico foi adquirido em outubro do ano passado e por nunca ter sido utilizado teve que passar por várias adaptações. O investimento total está orçado em R$ 15 milhões até a terceira etapa do projeto, que visa adequações na planta para exportação. A previsão de conclusão desta fase é 2009. Carlos Lana Júnior diz que para isso serão construídos desossa e túneis de armazenamento e câmaras de congelamento.
O superintendente adianta que a comercialização será apenas de carne in natura, mas que existe um plano diretor que prevê a implantação de uma quarta fase, que é a venda de produtos industrializados. Porém, não existe uma data prevista para essa operação. A princípio foram gerados 80 empregos diretos, mas até a implantação da fase três serão 500 funcionários.
A Suinco é uma cooperativa que congrega suinocultores do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Noroeste e Centro-Oeste do Estado e é uma das maiores do gênero no Estado. Ao todo são 34 mil matrizes e um plantel de 340 mil animais alojados. Desde a criação da cooperativa, o objetivo sempre foi a construção de um frigorífico. "A intenção era verticalizar a produção e isso só foi possível porque houve o esforço conjunto dos cooperados", ressaltou Carlos Lana Júnior.