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Mercado Interno

Então, é Natal

Levantamento da FGV aponta aumento de 12,5% nos produtos natalinos em relação ao ano passado. Lombinho suíno está quase 15% mais caro.

Então, é Natal

A ceia de Natal vai ficar 12,15% mais cara em todo o Brasil. É o que revela a pesquisa divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A entidade pesquisou, no período de dezembro de 2009 a novembro deste ano, a variação média de 17 itens que devem fazer parte das compras das famílias brasileiras e encontrou altas de até 14,99% nos produtos, como foi o caso do lombinho suíno.

Variação média de 17 itens resultou numa alta de até 14,99%, de acordo com a FGV Foto: Juliana Leitão/DP/D.A Press – 17/11/06´Tirando o bacalhau e o frango especial, que é vendido como chester ou similar, todas as carnes subiram. E isto é um reflexo da alta que as carnes bovinas tiveram em outubro. Quando a carne do boi sobe, as pessoas começam a substituí-la pelo porco e frango e, com o aumento da demanda, estas carnes também acabaram subindo`, explicou André Braz, economista da FGV. A variação do frango inteiro, que subiu 10,21%, e a do pernil suíno, cuja alta foi de 9,71% comprovam o discurso de André.

As frutas também apresentaram um incremento de 10,90%, seguidas do vinho (6,39) e do arroz branco (2,53%). ´É importante ressaltar que os consumidores não devem aceitar o aumento dos preços. Se o valor dos produtos subiu, a alternativa é substituir e pesquisar. Nada de comprar tudo no mesmo local. Vale ir a mercados e feiras e buscar produtos que estejam na estação. No Nordeste, por exemplo, temos o abacaxi, o kiwi, a manga, alguns tipos de laranja. Cada um deve procurar economizar do seu jeito`, ensina o economista. Para a felicidade das donas de casa, alguns produtos pesquisados apresentaram diminuição de preços, como foi o caso da cebola (-58,72%) e da batata inglesa (-27,10%).

Importados – Na avaliação do economista da FGV, a alta da carne e frutas, aliada à guerra do câmbio, pode ajudar os brasileiros a incrementar a ceia do Natal com produtos importados como o bacalhau (que sofreu uma queda de 4,15%) e o azeite, cuja variação foi de – 0,14%.

´A hora é de fugir do tradicional. Tanto nos itens, quanto no velho hábito brasileiro de deixar as compras para a véspera das festas. A tendência é que os preçosdo frango e do peru aumentem ainda mais até o final do ano, logo, quem comprar agora tem mais chance de economizar. Fora que quando a carne está cara, as pessoas compram pedaços menores. Quem ficar por último terá de levar para casa os produtos mais pesados e caros`, ressaltou.