Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Escalas de abate de outubro cresceram em média 32% em Mato Grosso

<p>As escalas de abate continuam longas e alguns frigoríficos ainda não estão comprando, avalia o IMEA.</p>

Redação (24/11/06) – A proximidade dos vencimentos dos contratos a termo (preço da arroba do boi pré-estabelecida por contrato com o pecuarista) e a oferta excessiva do gado de confinamento ocasionaram queda expressiva nos preços do boi gordo em meados de outubro em Mato Grosso, avalia o Boletim da Pecuária de Corte do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea), da Famato, divulgado
nesta quarta-feira (22).

Nesse mês de novembro o mercado do boi gordo segue lento, com poucos negócios e preços mais fracos. Para os próximos dias, a expectativa é de preços estáveis, até que as ofertas de gado confinado terminem.

Até meados de novembro a arroba do boi gordo apresentou queda de 9,45% em relação ao fechamento de outubro para as áreas habilitadas, passando de R$ 55,77 para R$ 50,50. Já para as áreas não habilitadas a queda foi um pouco menor, de 9,2%, passando de R$ 52,58 para R$ 47,74.

A média estadual fechou o mês de outubro em 7,78 dias, alta de 32% em relação ao mês de setembro, de 5,89 dias. Até meados de novembro a média fechou em torno de 9,5 dias, alta de 22,24% comparado ao mês anterior. 

Seguindo a tendência da arroba do boi, o mercado de gado de reposição também apresentou queda nas cotações neste mês de novembro se comparado ao mês anterior. A média no estado do boi magro que contempla as regiões de Água Boa, Alta Floresta, Cáceres, Juara, Juína e Rondonópolis apresentaram queda de 3,75%, passando de R$ 533,33 para R$ 513,33 por cabeça. A matriz prenha registrou queda de 2,58%, de R$ 461,67 para R$ 450,00 por cabeça. Além disso, as cotações de desmama e novilha também apresentaram redução.

Ao contrário do que ocorre com o preço pago ao produtor, as cotações dos cortes de carnes apresentaram alta na capital do estado no último mês. Os cortes traseiros do boi com osso e sem osso apresentaram variação positiva de 7,14% e 22,73%, cotados a R$ 4,50/kg e R$ 6,75/kg, respectivamente. O dianteiro sem osso passou de R$ 3,50 para R$ 4,20 por kg. A carcaça casada variou de R$ 2,50 para R$ 3,50/kg e o preço da ponta de agulha permaneceu estável a R$ 2,20/kg, informou o Boletim do IMEA/Famato.