Redação SI 05/02/2002 – O ano de 2001 foi de grandes conquistas para a suinocultura capixaba. O Estado do Espírito Santo foi finalmente declarado pelo Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (MAPA) como área livre de peste suína clássica. A medida foi recebida com grande entusiasmo pelos produtores do Estado, uma vez que abre as portas da suinocultura capixaba para o mercado externo.
A Associação dos Suinocultores do Espírito Santo (Ases), em parceria o governo do Estado e demais entidades, criou também o Programa de Fomento à Produção de Milho. De acordo com o programa, os suinocultores e avicultores do Estado têm garantia da compra de todo o milho produzido no Estado pelo preço mínimo de R$ 12,00 a saca de 60 quilos. O alto preço dos insumos utilizados na produção da ração animal (principalmente milho e farelo de soja) foi o principal problema enfrentado pela suinocultura local durante o ano de 2001.
Nos últimos seis meses criaram também o Comitê Estadual de Sanidade Suína. O comitê, que tem como objetivo principal acompanhar, avaliar e propor alterações das atividades relacionadas ao Programa de Defesa Sanitária Animal, é integrado por representantes do Conselho Regional de Veterinária, da própria Associação e demais entidades.
Com 150 produtores, 120 granjas tecnificadas, cinco granjas de produção de leitões, 120 granjas de ciclo completo, 10 granjas de terminação e três integrações, a atividade suinícola capixaba apresenta grande potencial de crescimento. O Espírito Santo conta atualmente com 15.000 matrizes alojadas e um plantel de 300 mil animais. A produção de carne suína no Estado foi de 40.000 toneladas em 2001, sendo que 50% desse montante possui SIF. O consumo per capita é considerado satisfatório. Em 2001, foram consumidos aproximadamente 13 quilos de carne suína por pessoa no Estado.