Redação (10/07/07) – A intenção é que o programa seja concluído até o fim do ano, mas os recursos ainda não estão acertados. São necessários R$ 8 milhões para o projeto, para compra de 3,5 milhões de identificadores. A Cidasc pretende usar os mesmos dados de identificação do sistema Sisbov, do Ministério da Agricultura.
Segundo Edson Veran, chefe de gabinete da Cidasc e coordenador do projeto, a idéia é que o programa esteja em andamento em breve para que possa ser pedida a auditoria da missão da União Européia, como querem as agroindústrias, ainda neste segundo semestre, mas ainda não há verba assegurada. "Ainda estamos discutindo de onde virão esses recursos", disse.
Segundo Veran, o cumprimento dessa etapa é fundamental porque sempre que o Estado recebia missões, era levantado o problema da não-identificação de todos os bovinos por brincos, como ocorreu em 2002, durante missão da União Européia.
O presidente do Icasa e diretor do Sindicarnes-SC, Ricardo Gouvêa, disse que a preocupação com bovinos decorre do fato de que boa parte das doenças graves que já tiveram focos no Brasil, como a própria febre aftosa, tiveram incidência em bovinos, e assim colocaram em risco a produção de suínos. Ele disse que existem negociações para que entidades representativas dos produtores de bovinos invistam no projeto. "Não dá para todos os recursos saírem da cadeia dos suínos". (VJ)