Redação (30/10/06) – As informações são do secretário nacional de Políticas Públicas e Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Remígio Todeschini, que participou na semana passada de uma audiência pública, em Campo Grande, para formar uma comissão tripartite (formada por Governo, empresas e entidade de produtores) que irá gerenciar os trabalhos de qualificação.
Segundo Todeschini, os trabalhadores serão treinados para prevenir doenças fitossanitárias, como a febre aftosa, e para manusear instrumentos tecnológicos de sensoriamento remoto a ser instalado no rebanho. Inicialmente, o projeto piloto gerenciado pela Embrapa Gado de Corte prevê a implantação de chips de sensoriamento em seis milhões de bovinos de 17 municípios de Mato Grosso do Sul, localizados na região de fronteira com o Paraguai e a Bolívia. Os chips permitirão maior controle sobre os animais e enquadramento do gado nas normas definidas pelo manual de boas práticas bovinas, o que deve impulsionar a qualidade da pecuária estadual. O programa piloto será instalado em MS, mas o intuito é expandi-lo a todo o País. Para alcançar os objetivos do programa é necessário que os trabalhadores das propriedades tenham mão-de-obra qualificada, o que deverá ser garantido com a liberação dos recursos para o treinamento. O projeto e a liberação dos recursos integram o Plano Setorial de Qualificação (Planseq) Pecuário ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego.