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Exportação de carnes eleva a demanda por rações

<p>Faturamento do setor de rações deverá somar US$ 9,3 bilhões este ano, com expansão de 11% sobre a receita obtida em 2004.</p>

Da Redação 19/09/2005 – O faturamento do setor de rações deverá somar US$ 9,3 bilhões este ano, com expansão de 11% sobre a receita obtida em 2004. A perspectiva de receita maior baseia-se no crescimento das exportações brasileiras de carne, segundo o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), Mario Sergio Cutait.

A produção deve crescer 9% em 2005, para 47,208 milhões de toneladas. No primeiro semestre, foram 22,974 milhões de toneladas, 7,6% a mais que na primeira metade de 2004. No acumulado do ano, o consumo interno deverá ser de 47,1 milhões de toneladas.

As rações para aves equivalem a 56% do volume produzido, seguidas pelas rações para suínos (26%), bovinos (11%), animais de companhia (3,2%) e camarão (0,3%). As vendas para a avicultura cresceram 7,9% no primeiro semestre, para 13,076 milhões de toneladas e para suinocultura, 7,4%, para 5,581 milhões de toneladas.

As vendas de rações para a bovinocultura tiveram alta de 6%, para 2,475 milhões de toneladas. O volume para gado de leite teve acréscimo de 0,9%, para 1,926 milhão de toneladas, enquanto as rações para gado de corte (inclui gado de elite e confinado) aumentou 23,2%, para 699 mil toneladas, apesar da queda dos preços da arroba do boi, que desestimula investimentos pelos pecuaristas. “A produção de suplementos minerais deve cair 5% no ano. A pecuária extensiva é a mais prejudicada pela queda da arroba do boi.”

Exportação

As exportações do setor vão crescer 20% no acumulado do ano, para US$ 49,9 milhões. “Cerca de 50% desse total é de ração para o segmento de pet food”, diz o presidente do Sindirações. Para promover o setor, empresas brasileiras participam esta semana da Pet Fair Asia Professional, na China.

Os investimentos do setor podem chegar a US$ 186 milhões este ano. No primeiro semestre, foram investidos US$ 91 milhões em produção, equipamentos e sistemas de qualidade.

O presidente do Sindirações ressalta ainda a parceria fechada entre a entidade e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq) para a produção de pesquisas e elaboração de índices para o setor.