AGROMERCADOS
Quinta-feira, 16 de dezembro de 2010 Nº 413 18h40
PESO PESADO
Muito açúcar e gordura, menos arroz e feijão, pouca frutas e hortaliças. A dieta do brasileiro está cada vez mais calórica. É o que mostra o suplemento Avaliação Nutricional da Disponibilidade Domiciliar de Alimentos do Brasil, divulgado hoje (16) pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE).
SEM VERDURA
O estudo revela que o brasileiro consome açúcar e gordura em níveis superiores ao considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Frutas e hortaliças são pouco consumidas no país.
FEIJÃO E ARROZ
Até o tradicional feijão com arroz e a farinha de mandioca estão perdendo espaço no prato do brasileiro, enquanto cresce o consumo de pães, embutidos, biscoitos, refrigerantes e refeições prontas.
INFLAÇÃO
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pela Fundação Getúlio Vargas, mostra uma redução do ritmo de aumento dos preços de alimentos, principalmente da carne bovina e das frutas.
BOI GORDO
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as cotações do boi gordo no mercado brasileiro voltaram a subir nos últimos dias, por conta do aquecimento das vendas de carne no atacado da Grande São Paulo. Entre 8 e 15 de dezembro, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBOVESPA subiu 1,03%, fechando a R$ 105,12 na quarta-feira.
FRUTA IMPORTADA
As importações de frutas pelo Brasil devem fechar o ano com aumento de 22% em relação a 2009, impulsionadas pela desvalorização do dólar e a demanda aquecida. Este ano, a Argentina vendeu mais maçã para o Brasil do que para os países da Europa. Os dados são do Anuário Hortifruti Brasil, publicado pelo Cepea.
CAFÉ FUTURO
Os contratos futuros do café arábica em Nova York caíram a 216,55 centavos de dólar por libra peso no vencimento março. Na bolsa de Londres, o café robusta subiu US$ 12, fechando a US$ 1.967 a tonelada para entrega em março.
AÇÚCAR CAI
Depois de várias sessões consecutivas em alta, os contratos do açúcar demerara para março recuaram para 31 cents por libra peso em Nova York. Em Londres, o açúcar refinado fechou o pregão estável, a US$ 767,30 a tonelada no vencimento março.
DÓLAR FRACO
O dólar reagiu hoje. Na BM&FBOVESPA, fechou próximo a R$ 1,70, alta de 0,35%.
EM CHICAGO
, onde os contratos futuros para março perderam 7,25 cents, encerrando o pregão a US$ 13 o bushel. Na BM&FBOVESPA, a soja para maio foi cotada a US$ 29,50 a saca, praticamente estável.
MILHO GANHA
Os preços futuros subiram 3,25 cents para entrega em março na bolsa de Chicago, para US$ 5,87. Na BM&FBOVESPA, a saca de milho foi cotada a R$ 23,91 para entrega em maio, praticamente estável.
SUCO EM NY
Os contratos do suco de laranja em Nova York subiram hoje, encerrando a sessão a 156,15 cents por libra peso no vencimento janeiro.
FECHA ASPAS
“O que te preocupa, te domina” – Haddon W. Robinson.
BRUNO BLECHER, DA AGÊNCIA MERCADOS, COM INFORMAÇÕES DA BMF&BOVESPA