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Economia

Fechamento de Mercados

Soja e milho voltaram a subir na Bolsa de Chicago (EUA). No Brasil, dólar fechou o pregão em alta de 0,88%.

Fechamento de Mercados

AGROMERCADOS
Quarta-feira, 27 de outubro de 2010 Nº 382
 
MERCADO SÓLIDO
Os fundamentos do mercado continuam favoráveis para a soja. A demanda aquecida e as ameaças do La Niña à safra brasileira sustentam os preços em Chicago. No mercado doméstico, os negócios em Ponta Grossa (PR) giram em torno de R$ 48 a saca, dependendo do prazo para pagamento, enquanto na região Oeste o preço é de R$ 46 a saca. Em Paranaguá, a soja oscila entre R$ 49 e R$ 49,50 para liquidação entre fevereiro e maio do próximo ano.
 
ALTA EM CHICAGO
A soja para janeiro 11, o vencimento mais líquido, foi cotada a US$ 12,36 o bushel hoje em Chicago, com alta de 5 cents. Na BM&FBOVESPA, a soja foi cotada a US$ 27,77 a saca para entrega em maio, com queda de 13 cents.
 
MILHO FIRME
Os preços futuros do milho voltaram a subir nesta quarta-feira. Em Chicago, o vencimento dezembro foi cotado a US$ 5,77 o bushel, enquanto na BM&FBOVESPA a saca do cereal para novembro fechou a R$ 26,02. Nos Estados Unidos, a colheita já atingiu 84% da área prevista, segundo levantamento do USDA. Por aqui, a menor oferta mantém os preços do cereal em alta. No Paraná, a saca vale entre R$ 22 e R$ 25, dependendo da localização e do prazo de pagamento.
 
DÓLAR A R$ 1,72
O dólar no balcão fechou o pregão desta quarta-feira na BM&FBOVESPA a R$ 1,71, com alta de 0,88%.
 
BIODIESEL
A produção de biodiesel pode ficar estagnada se não houver mudanças na legislação que regula o setor. É o que disse o presidente da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio), Odacir Klein. Segundo Klein, os 2,4 milhões de metros cúbicos que serão produzidos em 2010 representam apenas 47% da capacidade instalada da indústria.
 
SOJA NO RALO
O coordenador de projetos da FGV, Cleber Guarany, propõe modificações na legislação para aproveitar o óleo de cozinha usado. De acordo com Guarany, 75% da soja que são utilizados e vão para o ralo poderiam se transformar em biodiesel.
 
TRIGO FRACO
Em plena colheita, os negócios com o trigo estão praticamente paralisados, o que levou a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) a solicitar a intervenção do governo federal por meio da realização de leilões de cerca de 2 milhões de toneladas. Nos próximos dias, deve ser anunciado o primeiro leilão de PEP (Prêmio de Escoamento da Produção).
 

UMA BELEZA…
Os preços do trigo no Paraná estão 10% abaixo do mínimo de R$ 477 por tonelada, segundo a Ocepar. Mas a indústria prefere adquirir produto importado. “O trigo desta safra está uma beleza, tem um conteúdo de proteína elevado, mas na média não serve para fazer pão”, diz Lawrence Pih, do Moinho Pacífico.
 
SEM NEGÓCIOS
Segundo informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as empresas de pães, massas e biscoitos reduziram o ritmo de compras nos últimos dias, esperando uma queda ainda maior nos preços do trigo, diante do avanço da colheita no Brasil. O Brasil está colhendo nesta safra 5,44 milhões de toneladas de trigo, 8,3% a mais do que em 2009. O volume corresponde a 50% das 10,5 milhões de toneladas consumidas no País.
 
EM PLUMA
O crescimento da demanda elevou os preços do algodão no Brasil, de acordo com o Cepea. A alta também é atribuída à disparada nos preços no mercado internacional. Entre 19 e 26 de outubro, o Indicador Cepea/Esalq para pagamento em 8 dias subiu 4%. Os preços atuais são, em termos reais, os maiores desde julho de 2004.
 
AÇÚCAR
Na bolsa de Nova York, os contratos do açúcar demerara para março subiram 2,25% nesta quarta-feira, encerrando o pregão a 28,59 cents por libra peso. Em Londres, as cotações do açúcar refinado para março encerram o pregão a US$ 713 a tonelada, alta de US$ 3,70.
 
CAFÉ ROBUSTA
Os contratos do café arábica para dezembro caíram a 200,30 cents por libra peso na bolsa de Nova York, enquanto em Londres o café robusta fechou em alta de quase 3% para entrega em janeiro, cotado a US$ 1.944 a tonelada, ganho de US$ 56
 
BOI AVANÇA
Os frigoríficos já estão comprando boi a vista por R$ 102 a R$ 104 a arroba. Em Mato Grosso do Sul, a arroba está cotada a R$ 95 a vista. Já os pecuaristas retêm os animais na expectativa de preços mais elevados. Levantamento da Scot Consultoria em 28 praças do país indica uma valorização no ano de cerca de 20%.
 
VACINAÇÃO
O Paraná inicia no dia 1º de novembro a vacinação contra a febre aftosa em 9,6 milhões de bois e búfalos do Estado. Nesta etapa, que vai até o dia 30 de novembro, todos os animais precisam ser vacinados.
 
SUCO SOBE
Na bolsa de Nova York, os contratos do suco de laranja para janeiro subiram a 151,20 cents por libra peso.
 
FECHA ASPAS
“Não é preciso ter pressa. A impaciência acelera o envelhecimento, eleva a pressão arterial e apressa a morte. Tudo chega a seu tempo. Não se pode colher nada antes que amadureça…” – Masaharu Taniguchi. 

BRUNO BLECHER, DA AGÊNCIA MERCADOS, COM INFORMAÇÕES DA BMF&BOVESPA