AGROMERCADOS
Segunda-feira, 4 de outubro de 2010, Nº 367
CHUVA NO CAFÉ
As chuvas dos últimos dias conseguiram evitar perdas na próxima safra de café, segundo informa o boletim do Escritório Carvalhaes, que prevê para 2011 uma produção abaixo da demanda (exportação e consumo interno).
ÁGUA NA COLHEITA
Segundo Eduardo Carvalhaes, as chuvas que estão caindo em plena colheita sobre os cafezais da América Central e do México devem reduzir as safras e a qualidade dos grãos, complicando ainda mais o quadro do abastecimento no próximo ano.
PARA POUCOS
Apenas os cafés arábica de melhor qualidade, de boa bebida e uniformes em cor, estão conseguindo preços acima de R$ 300 no mercado brasileiro, afirma o boletim do Escritório Carvalhaes.
EM NOVA YORK
No mercado futuro, o café arábica teve forte desvalorização em Nova York, onde os contratos para dezembro, o vencimento mais líquido, recuaram 4,75%, para 172,50 cents por libra peso. Também na bolsa paulista, o café despencou no pregão desta segunda-feira. No vencimento dezembro, a cotação foi de US$ 204,55 a saca, queda de US$ 10,60.
POMARES PAULISTAS
Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo, estimam que os pomares de laranja poderão se recuperar, caso as chuvas se mantenham em bons níveis nas próximas duas semanas no interior paulista.
FRUTA MURCHA
Devido à estiagem, os citricultores tiveram baixo rendimento nesta safra. Boa parte das frutas colhidas estavam murchas, informam os pesquisadores do Cepea. Hoje, em Nova York, o contrato do suco de laranja com vencimento em novembro caiu 1 cent, para 154,65 cents por libra peso.
TERRA SECA
Em Mato Grosso, os tratores continuam nos galpões. As chuvas que caíram nas últimas horas no Estado não foram suficientes para recuperar a umidade dos solos e permitir o início do plantio.
LIGEIRA QUEDA
Na bolsa de Chicago, os contratos da soja para novembro tiveram ligeira perda de 3 cents no pregão desta segunda-feira, cotados a US$ 10,54 por bushel. Na BM&FBOVESPA, a soja para maio 11 fechou a US$ 24,65 a saca, com queda de 15 cents.
MILHO FORTE
Já os contratos do milho registraram forte alta de 5,7% hoje em Chicago. No vencimento dezembro, o cereal foi cotado a US$ 4,71 o bushel. Por aqui, o milho para entrega em novembro foi cotado a R$ 23,15 a saca, queda de 14 centavos.
AÇÚCAR RECUA
Os contratos do açúcar demerara na bolsa de Nova York caíram 1,58% hoje, encerrando o dia a 22,99 cents por libra peso. Em Londres, os preços do refinado para dezembro recuaram US$ 14,10 a tonelada, fechando a US$ 606 a tonelada.
INFLAÇÃO VERDE
Os alimentos foram responsáveis pela alta de 0,53% do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em setembro, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O mercado financeiro prevê uma inflação de 5% este ano, de acordo com o boletim Focus.
BOLA DE CRISTAL
Já o crescimento da economia, pela previsão dos analistas do mercado finaceiro, deve fechar o ano em 7,55%; o câmbio em dezembro deve estar em R$ 1,75 e a taxa básica de juros (Selic), em 10,75% ao ano.
DÓLAR A R$ 1,69
O dólar no balcão subiu 0,71% nesta segunda-feira, fechando a R$ 1,69.
BOI GORDO
Na BM&FBOVESPA, a arroba do boi gordo foi cotada a R$ 92,62, com queda de 19 centavos.
FECHA ASPAS
“De concreto só cimento” – Tiririca, palhaço que se elegeu deputado federal com mais de 1,3 milhão de votos, ao ser questionado sobre o que teria de concreto para fazer na Câmara.
BRUNO BLECHER, DA AGÊNCIA MERCADOS, COM INFORMAÇÕES DA BMF&BOVESPA