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Economia

Fechamento de Mercados

Soja registra mais um dia de valorização na bolsa de Chicago (EUA). Já o milho teve cotações reduzidas. Leia análise.

Fechamento de Mercados

AGROMERCADOS
Segunda-feira, 20 de setembro de 2010, Nº 357
 
MENOS LARANJA
A menor produção de laranja nesta safra deve ser compensada em parte pelo maior rendimento das frutas, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). No início desta safra, a Cutrale apostava em uma produção de suco de laranja 13% inferior à da safra anterior. Pelos cálculos da companhia, as indústrias brasileiras deveriam processar 251 milhões de caixas de laranja nesta safra, contra 289 milhões de caixas em 2009/10.
 
PREVISÃO FURADA
Segundo o Cepea, o processamento nesta safra não deve alcançar as 251 milhões de caixas inicialmente previstas, devido principalmente ao menor calibre da fruta. Os contratos do suco de laranja para novembro, o vencimento mais líquido, fecharam a 150,40 cents por libra peso na bolsa de Nova York.
 
MONTANHA RUSSA
Os preços futuros do açúcar fecharam hoje a 24,29 cents por libra peso no vencimento outubro, queda de 1,3%. Em fevereiro deste ano, a cotação chegou a 30,4 cents, despencando para 13 cents em maio, para voltar à casa dos 20 cents nas últimas semanas. Na bolsa de Londres, o açúcar refinado para dezembro fechou praticamente estável, a US$ 607,80 a tonelada.
 
SECA BRABA
À julgar pelos efeitos da estiagem às lavouras de cana no Brasil, o açúcar deve se manter em alta. A estiagem na região Centro-Sul, que em alguns lugares já ultrapassa 160 dias, está reduzindo a qualidade da cana-de-açúcar, alerta a Datagro Consultoria.
 
BAIXA QUALIDADE
“Em condições normais, uma ligeira estiagem pode até beneficiar a cana, aumentando o seu teor de sacarose. Mas uma estiagem prolongada como esta acaba deteriorando a qualidade da matéria prima”, diz Plínio Nastari, da Datagro.

 
SAFRA RECORDE
Nastari lembra que a produção de açúcar nesta safra (2010/2011) rendeu 37,8 milhões de toneladas, 14,9% a mais do que no ano anterior. O volume exportado deve ultrapassar 25,3 milhões de toneladas, com crescimento de 15,8%.
 
SOJA AVANÇA
Mais um dia de boa valorização para a soja em Chicago. O ganho hoje foi de 1,45%, com os contratos para novembro alcançando US$ 10,8450 o bushel ao final do pregão (o equivalente a US$ 23,91 a saca), ganho de 15,50 cents. Na BM&FBOVESPA, a soja fechou a US$ 25,14 a saca, com alta de 51 centavos de dólar. O dólar pronto foi cotado a R$ 1,72 no pregão desta segunda-feira, valorização de 0,35%.
 
MILHO CAI
Já o milho caiu hoje na bolsa de Chicago. Os contratos do cereal para dezembro, o vencimento mais líquido, fecharam a US$ 5,08 o bushel, queda de 5 cents. Na BM&FBOVESPA, o milho para entrega em novembro, a R$ 26,44, ganhou 49 centavos hoje.
 
CAFÉ GELADO
O café arábica teve hoje desvalorização de 3,88% em Nova York. Os contratos para dezembro recuaram a 181,95 cents por libra peso. Em Londres, o contrato para novembro do robusta foi cotado a US$ 1.654 a tonelada, com perda de US$ 15. Também na BM&FBOVESPA o preço do café arábica caiu no pregão de hoje. A saca do arábica fechou a US$ 217,30 para entrega em novembro, queda de US$ 8,20.
 
BOI RECUA
Na BM&FBOVESPA, a arroba do boi fechou a R$ 92,07, queda de R$ 1,01. Para outubro, o boi foi cotado a R$ 91,17 no pregão de hoje.
 
FECHA ASPAS
“Passo a passo, pouco a pouco, cautelosamente” – Giordano Bruno
 
BRUNO BLECHER, DA AGÊNCIA SAFRAS, COM INFORMAÇÕES DA BM&BOVESPA