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Feriado de Páscoa inibe vendas de suínos

<p>Grandes negócios no mercado foram esfriados com as comemorações da Semana Santa.</p>

Redação SI 28/03/2005 – O mercado de suínos brasileiro registrou poucos negócios na semana que antecedeu a Páscoa. O efeito da “Semana Santa” repercutiu no segmento de carnes, como tradicionalmente ocorre, diminuindo consideravelmente o consumo e impedindo uma reposição dos preços, ainda que as cotações do milho tenham subido em relação aos últimos dias.

De acordo com analistas de Safras & Mercado, a exemplo da última semana, os agentes compradores permaneceram com uma postura retraída diante das negociações, que envolveram apenas volumes modestos e destinados a suprir necessidades de curto prazo.

 Por outro lado, é possível afirmar que a redução no quadro de ofertas por parte dos produtores consiste em uma tentativa de forçar uma alta nos preços, recuperando os ganhos frente aos últimos aumentos nas cotações dos insumos.

Os preços permaneceram estáveis nas principais praças de comercialização do Brasil, com exceção do mercado gaúcho, que registrou preços menores para o suíno independente nesta semana.

Mercados estaduais

No Rio Grande do Sul, os produtores independentes receberam até R$ 2,90 pelo quilo do suíno vivo, contra preço de R$ 3,00 na última semana. Para o suíno integrado, o valor pago ao produtor permaneceu em R$ 2,50. Os referenciais de preços (posto frigorífico) para a carcaça e para o pernil com osso são R$ 4,15 e R$ 4,45, respectivamente.

Informações divulgadas pela Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), destacaram que o estado abateu 711,165 mil suínos no primeiro bimestre deste ano, o que representa um crescimento de 1,11% em relação ao mesmo período do ano passado, quando os abates chegaram a 703,372 mil animais.

Em São Paulo, a arroba CIF frigorífico para o suíno vivo seguiu negociada por R$ 52,00/@ na região de Sorocaba, mesmo valor registrado na última semana.

De acordo com analistas de Safras & Mercado, em função do ritmo insuficiente do consumo no varejo, os frigoríficos paulistas vêm trabalhando com abates bastante curtos nos últimos dias. Com isso, a pressão sobre os produtores segue expressiva e a tendência é de estabilidade nos preços.

No mercado do Paraná, os preços ficaram em R$ 2,52 para o quilo vivo na região Oeste, em R$ 2,72 na região de Ponta Grossa e em R$ 2,63 na livre negociação, mesmos valores praticados na última semana.

No Estado do Mato Grosso do Sul, base Campo Grande, a cotação ficou em R$ 2,40 para o quilo vivo, em R$ 2,58 no Mato Grosso (base Rondonópolis), R$ 2,85 no estado de Goiás (base Goiânia) e R$ 2,79 quilo vivo no interior de Minas Gerais.

Para a semana posterior ao feriado de Páscoa, analistas de Safras & Mercado entendem que o mercado deve permanecer estável em termos de negócios, mantendo o patamar de preços inalterado.