Redação SI (25/06/07) – Numa ação coordenada pelo Ministério Público e Departamento Estadual de Investigações Criminais, foi desmantelada uma quadrilha que causou R$ 17,8 milhões de prejuízo aos cofres públicos, através de sonegação fiscal.
De acordo com o diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), delegado Ilson da Silva, empresários catarinenses donos de frigoríficos e distribuidoras de carne sonegavam impostos trazendo carne clandestina do Mato Grosso do Sul para Santa Catarina. O Ministério Público confirmou carne clandestinada de São Paulo.
Segundo o Promotor de Justiça, Júlio Locatelli, além de não recolher tributos, o que consiste em crime contra a ordem tributária, a quadrilha praticava um crime sobre o consumo e vigilância sanitária. O chefe de gabinete da Companhia Integrada para o Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Edson Henrique Veran, afirmou que o consumidor poderia ser contaminado. A Cidasc informou que um dos presos, Euclides Klein, tinha um frigorífico em São Miguel do Oeste.
O delegado Ilson de Souza ressaltou que Klein era um dos mentores do esquema de sonegação.
Outro "cabeça" da operação, segundo o delegado, era Márcio Sabatini, que tinha uma distribuidora e duas casas de carne em Chapecó. O esquema tinha a participação de 15 funcionários da Cidasc, que trabalhavam nas barreiras sanitárias.