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Frigoríficos investem em SC

<p>Novos abatedouros de aves e suínos vão consumir R$ 72 milhões e abrir 396 vagas.</p>

Da Redação 29/07/2005 – Duas unidades agroindustriais vão investir R$ 72 milhões e abrir 396 empregos diretos e mais de 700 indiretos na região do Planalto Norte catarinense. Também vai garantir renda aos produtores rurais.

Uma delas, um frigorífico para abate de aves, começará a ser construída em agosto em Itaiópolis e deve absorver a produção de pelo menos 150 aviários do município e de Mafra que atualmente vendem para um abatedor paranaense.

O abatedouro deve começar as atividades em agosto do ano que vem. Depois do primeiro ano, a capacidade e os investimentos dobrarão, chegando a 104 mil abates por dia e R$ 40 milhões, informa o diretor-geral da Secretaria de Infra-estrutura de Santa Catarina, Alceu Gaio.

O empreendimento reúne sócios dos municípios de Videira e de São Paulo e deve ter metade dos recursos financiados pelo Banco Regional de Desenvolvimento Econômico (BRDE).

A empresa se instalará num terreno de 36 hectares doados pelo município e vai gerar só no primeiro ano 250 empregos diretos e outros 150 indiretos.

A outra unidade produzirá e terminará suínos para corte a partir de março em Papanduva.

Será a segunda unidade da empresa Master Agropecuária, que se instalou há três anos em Papanduva e vai aumentar em 143 mil o número de unidades produzidas por ano na região.

Atualmente, a agropecuária produz 209 mil unidades por ano, que são abatidas no município de Videira.

Arrecadação do município pode quadruplicar

– Esta nova unidade deve gerar empregos também na região, já que a primeira etapa, iniciada há três anos, absorveu praticamente toda a mão-de-obra ociosa do município – diz o prefeito de Papanduva, Humberto Jair Damaso Ribas.

Há ainda a expectativa de construção de um abatedouro de suínos, a terceira fase do projeto da Master Agropecuária. Hoje, a empresa precisa levar para a cidade de Videira os animais produzidos pelos seus integrados no Planalto Norte.

Este projeto poderá ser concretizado dentro de dois a três anos e representará um investimento de mais R$ 80 milhões a R$ 100 milhões, informa o secretário de Desenvolvimento Econômico, José Damião Sembalista.

Se a unidade de abate for instalada, a arrecadação de Papanduva poderá quadruplicar, calcula o prefeito.