Redação (04/07/06) – Ao tomar posse ontem (03/07) à tarde no Palácio do Planalto, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luis Carlos Guedes Pinto, afirmou que manterá como prioridades da sua gestão algumas metas definidas por seu antecessor Roberto Rodrigues. Entre elas, destacou o setor de agroenergia, prometendo consolidar a implantação do Centro Nacional de Agroenergia, recém criado pela Embrapa.
Há um vasto campo de pesquisa para melhorar os índices de produtividade, tanto no processo de produção agrícola, quanto industrial para o álcool e o biodiesel. Por outro lado é preciso aperfeiçoar os mecanismos de integração das diversas instituições públicas e privadas envolvidas neste programa que podem contribuir decisivamente para a geração de renda e emprego no país, explicou Guedes.
Ele destacou também que a defesa sanitária, animal e vegetal, será objeto de permanente preocupação do ministério, considerando-a condição essencial para a manutenção, consolidação e ampliação de nossa posição de grande exportador.Para Guedes a melhoria da promoção comercial dos produtos agropecuários brasileiros depende de um planejamento estratégico com a indispensável participação do setor privado. Segundo o ministro, além de grande exportador, o Brasil precisa se preocupar com a qualidade dos produtos exportados, incorporando valor e garantindo mercados.
O novo ministro prometeu também aprofundar estudos para reduzir as oscilações inerentes à produção agropecuária e lembrou que os instrumentos e mecanismos do seguro agrícola e dos títulos relacionados ao mercado futuro dos produtos agrícolas já foram estabelecidos pelo ministro Roberto Rodrigues. Trata-se agora de caminhar na direção do aprimoramento e da consolidação desse processo
Guedes enfatizou ainda a necessidade de reduzir o desequilíbrio na relação entre produtores e processadores de produtos agropecuários, buscando-se uma distribuição mais eqüitativa da riqueza do setor. O novo ministro finalizou afirmando que, a exemplo de Rodrigues, manterá as portas do Mapa abertas a todos. O diálogo franco e leal é tônica da qual não abriremos mão. Estou seguro que, quando não há pré-juízos e pré-conceitos e se busca o interesse nacional, sempre é possível encontrar a melhor solução para os destinos do país.