Da Redação 27/10/2004 – O horário de verão foi criado há 220 anos, pelo americano Benjamin Franklin. No Brasil, a estratégia de se adiantar o relógio em uma hora durante os dias de verão foi adotada pela primeira vez em 1931.
A sutil diferença no fuso é uma medida necessária, segundo o Ministério de Minas e Energia, para melhorar a segurança do sistema elétrico, eliminando riscos de sobrecarga no horário de pico (entre 19 e 22 horas), quando a demanda por energia no Brasil atinge seus patamares mais elevados.
Em 2004, o horário de verão no Brasil começará a partir da zero hora do dia 2 de novembro (terça-feira) e segue até a meia-noite de 19 de fevereiro de 2005. Serão, portanto, 110 dias em que os relógios de dez Estados, mais o Distrito Federal, funcionarão com uma hora à frente do atual horário.
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A previsão do Ministério de Minas e Energia é de uma redução de 1.780 megawatts (MW) nas regiões Sudeste e Centro Oeste, o que equivale a 5% da demanda dessas regiões no horário de pico de consumo. A economia projetada representa volume de energia suficiente para abastecer as cidades de Belo Horizonte e Florianópolis juntas.
Como começou
A história do horário de verão no Brasil começou na década de 30, pelas mãos do então presidente Getúlio Vargas: sua versão de estréia durou quase meio ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. Nos 35 anos seguintes, a medida foi instituída em nove oportunidades: em 1932, de 1949 a 1952, em 1963 e de 1965 a 1967. Depois de muitos anos esquecida, a medida ressurgiu em 1985, por decreto do presidente José Sarney. Desde então , não deixou de ser adotado em nenhum ano.
Com informações do Jornal Correio Riograndense, No. 4908
