Dados apresentados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico indicam que o Horário de Verão 2016/2017 gerou ganhos da ordem de R$ 159,5 milhões, decorrentes da redução do acionamento de usinas térmicas durante o período de vigência da medida. O valor superou as expectativas iniciais, que eram da ordem de R$ 147,5 milhões.
Com relação à demanda no horário de ponta noturna, no Sistema Sul houve uma redução da ordem de 4,3%, o que equivale, aproximadamente, ao atendimento do dobro da carga da cidade de Florianópolis no horário de ponta noturna. Já no sistema Sudeste/Centro-Oeste, a redução da demanda foi equivalente ao atendimento da metade da carga da cidade do Rio de Janeiro no horário de ponta, aproximadamente.
O Horário de Verão 2016/2017 durou 126 dias. Além da economia de valores, a medida gera ganhos qualitativos referentes à redução do consumo no horário de pico noturno, diminuindo os carregamentos no sistema de transmissão, proporcionando maior flexibilidade operativa para realização de manutenções em equipamentos do sistema de transmissão e redução de cortes de cargas em situações de emergências, o que gera um aumento na segurança do atendimento ao consumidor final.