A startup chilena PhageLab, que já domina mais de 60% de seu mercado no Brasil, está se expandindo com novos investimentos e projetos. A empresa, especializada na produção de fagos para combate de Salmonella e Escherichia coli, lançou em 2024 o Fórmida-A, um produto inovador aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para combate da E. coli, já utilizado por grandes produtores brasileiros.
Para o segundo semestre de 2024, a PhageLab planeja construir um laboratório de diagnóstico em Toledo, Paraná, o maior estado produtor de carne de frango do Brasil. A meta é estabelecer até o final de 2025 um laboratório de produção, aumentando a capacidade da empresa de tratar 590 milhões de frangos por ano para 1,8 bilhão, ampliando sua participação no mercado brasileiro.
O CEO Hans Pieringer destacou que a recente rodada de investimento de US$ 11 milhões em janeiro deu à empresa uma vantagem competitiva no mercado brasileiro, permitindo uma abordagem mais agressiva. A PhageLab se posiciona como uma alternativa ao uso de antibióticos, com produtos que não contêm modificações genéticas nos fagos e são eliminados completamente pelo frango, oferecendo uma solução mais segura.
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A PhageLab já tem um histórico de sucesso no Brasil com o Inspektor-B, um coquetel contra Salmonella aprovado em 2023 e amplamente adotado. A diretora financeira, Sabrina Torgan, observa que a salmonella representa um desafio significativo para as exportações de frango do Brasil, devido às rigorosas regulamentações do MAPA.
A empresa, fundada em 2010 no Chile, foi reconhecida pelo Fórum Econômico Mundial em 2024 como uma das 100 startups pioneiras em tecnologia. Com cerca de 100 funcionários, incluindo 12 brasileiros em Curitiba, a PhageLab projeta encerrar 2024 com 27 colaboradores no Brasil.
