Redação (03/04/07) – O incremento na oferta interna do produto, combinado com a demanda retraída, manteve o mercado fraco e com negócios apenas moderados nas principais regiões produtoras, com suinocultores e indústrias na expectativa de um fato novo nas exportações que permita melhorar o escoamento da produção.
Levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada-Cepea, da Esalq/USP, mostrou que o poder de compra dos suinocultores diminuiu em março, em relação ao milho e ao farelo de soja. Conforme os técnicos, as quedas do suíno vivo foram mais acentuadas que as dos insumos. Enquanto o quilo do animal desvalorizou 12,2% em Campinas (SP), sendo negociado a R$ 1,65 na última quarta-feira (28), o milho teve baixa de 2,18%, para R$ 19,75 saca de 60 quilos.
Já o farelo caiu 8,22%, para R$ 470,83 tonelada, apurou o CEPEA. Em São Paulo, a arroba do suíno fechou o mês cotada a R$ 28,00 CIF Frigorífico para pagamento em 30 dias contra R$ 31,50/32,00 da semana anterior e R$ 35,00 de abertura do período (02 de março). No Rio Grande do Sul, o suíno vivo foi cotado a R$ 1,55 no mercado de integração para pagamento em 14 dias contra R$ 1,60/quilo da semana passada e R$ 1,65 da primeira semana de março.
No mercado independente o preço ficou em R$ 1,45 contra R$ 1,53 de meados de mês e R$ 1,63 da primeira semana. Em Santa Catarina, o suíno vivo foi cotado a R$ 1,37/quilo no mercado independente contra R$ 1,40/1,45 da semana passada e R$ 1,63 de abertura do mês. No mercado de integração, março fecha em R$ 1,50/quilo contra R$ 1,60 de abertura. Em Mato Grosso, a queda também foi significativa.
Preços praticados nessa última semana do mês ficaram em R$ 1,20/quilo vivo em Rondonópolis contra R$ 1,40 da semana passada e R$ 1,70 da primeira semana de março (dia 02). Em Goiás, o mercado indicou patamar de R$ 1,70/quilo nessa quinta-feira (29) contra R$ 1,80 da semana passada e R$ 1,95 da primeira semana do mês.