Redação (29/08/2008)- Reunida nesta quarta-feira (27) em Brasília (DF), a Comissão Nacional da Suinocultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), buscou consolidar um projeto nacional para a cadeia que, nos próximos três anos (2009, 2010 e 2011) pretende elevar o consumo per capita de carne suína em ao menos 2 quilos, passando dos atuais 13 quilos para 15 quilos. Segundo o diretor técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Fabiano Coser, entidade que participa do projeto juntamente com a CNA e o Sebrae, a idéia é estabelecer um projeto de expansão em todo o País. "O plano já foi estruturado e está agora na fase orçamentária. A idéia é entregar o projeto ao Sebrae nacional em setembro. Nos três meses seguintes serão feitas visitas a 14 estados que já demonstraram interesse em participar, no qual se inclui o Rio Grande do Sul, através da Farsul", comenta. Coser explica que esse projeto nacional cresceu vinculado às ações empreendidas pela ABCS através da Campanha "Um novo olhar sobre a carne suína", mas que a idéia é de expansão. "O Sebrae estará atuando ao lado de instituições parceiras, disponibilizando uma gama de recursos juntamente com o apoio dos estados interessados, que irão indicar onde os investimentos são mais necessários, seja na produção, comercialização, divulgação, industrialização ou pesquisa. A idéia é favorecer o desenvolvimento da suinocultura em cada região do País", sinaliza. Conforme o diretor técnico, dados do Sebrae indicam que hoje existem o Brasil 931 unidades industriais de abate de carne suína em âmbito federal, estadual e municipal, mais muitas ainda necessitam de investimentos para fomentar ações visando o aumento de consumo no País. Coser acrescenta que a campanha "Um novo olhar sobre a carne suína", que já chegou a 7 estados do País e que atualmente desenvolve ações em Curitiba (PR), não deixará de ser levada adiante. "A campanha estará inserida nesse projeto, mas de forma ainda melhor estruturada e alicerçada, com maiores volumes de recursos para investimentos", conclui.
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