Redação SI (Edição Regiões 159/2002) – A Seara Alimentos pretende investir nos próximos três anos cerca de US$ 6 milhões na sua unidade de abate e industrialização de suínos em Dourados, no Mato Grosso do Sul. Este montante será empregado para a renovação de todo o seu parque industrial e na ampliação da capacidade de armazenamento. “A empresa pretende chegar ao final de 2003 abatendo 4,8 mil animais por dia, o que nos dará uma produção anual de 110 mil toneladas de carne”, afirma o diretor de tecnologia e desenvolvimento da Seara, Paulo Fernando Tramontini.Atualmente a capacidade diária de abate é de 2,8 mil suínos, com 70% da produção sendo destinada ao mercado externo. Os principais compradores são a Rússia, Mercosul e Hong Kong. O restante da produção é de cortes e recortes que se destinam à industrialização, originando salsichas, lingüiças, mortadelas e outros produtos que atendem ao mercado interno.A Seara chegou a Dourados em 1984. Tramontiniexplica que a empresa optou pelo Mato Grosso do Sul porque estaria mais próximo de uma área com disponibilidade de grãos, diminuindo assim os custos de produção, além do potencial de desenvolvimento econômico e do clima estável da região. Desde a construção do abatedouro e da fábrica para industrialização de carne suína, a empresa estima ter investido até hoje US$ 15 milhões.Para dar suporte a sua produção, a Seara implantou um sistema de integração no Estado. São 10 mil matrizes alojadas produzindo leitões com peso médio de 23 quilos. Esses animais são encaminhados para os 110 terminadores da empresa, que ficam com o suíno por 119 dias, até ele atinja um peso próximo a 125 quilos. Segundo Tramontini, os animais provenientes das integrações correspondem a 65% dos abates. “O restante são adquiridos de outras integrações que atendem aos padrões de qualidade de produção e sanidade da empresa”.
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