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Menos abate

Números confirmam a redução no abate de suínos em Santa Catarina.

Redação SI 11/09/2003 – Dados fornecidos pela Associação das Indústrias de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Aincadesc) demonstram a realidade do abate de suínos no Estado.

No mês de agosto de 2002, foram abatidos no Estado, 626.835 suínos, neste mesmo período de 2003, o abate foi de 532.498 suínos, isto é, 17% a menos. Nesta mesma margem, o mapa comparativo mostra que em julho de 2003, os frigoríficos de Santa Catarina, abateram 603.046 suínos, 13% a mais, ou seja, 70.608 cabeças ou  em torno de 5.600 toneladas superior a agosto de 2003. Estes números mostram a realidade da suinocultura em Santa Catarina e explicam os constantes aumentos no valor do kg do suíno.

Segundo o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Wolmir de Souza, com a crise que se abateu na atividade, os produtores reduziram o plantel e muitos deles desistiram da atividade, restando este espaço em branco. “A falta do produto ocorre devido ao abate das matrizes e a redução na produção, a conseqüência disso é a procura maior que a oferta por isso os valores de comercialização sejam reajustados de acordo com a demanda”, explica.

A tendência, de acordo com Wolmir de Souza, é que estes aumentos constantes se repitam por um longo período, porque os produtores estão muito  desacreditados e não devem ampliar suas produções. “Além de que o suíno demora em média de cinco a seis meses para estar pronto para o abate, então o equilíbrio da produção está longe para acontecer”, finaliza.