Redação SI (07/07/06)- A chegada do grupo técnico da Rússia no Brasil é mais um reforço em nossas esperanças de melhores negócios no segundo semestre. Embora não deveria ser, a concentração em poucos destinos para exportação é a perfil característico dos negócios externos com carne suína brasileira. Os esforços estão sendo feitos, mas no comércio internacional não existe nada imediato.
Está fácil perceber o porquê do excesso de mercadoria no mercado interno, só para obtermos parâmetros, as exportações de carne suína em junho deste ano foram de 34.300 ton, ante as 57.452 ton do mesmo mês do ano passado, uma redução de 40,3 %! Em doze meses está redução já é de 5,8%. O mercado externo nunca deve ser tratado como dependência absoluta, mas sim, como uma alternativa exata para aumento do preço médio interno. O cenário ideal é aquele quando em uma produção ajustada ao mercado interno, exportaça-se para diminuir a oferta no mesmo local, favorecendo a elevação na renda da cadeia. Chegaremos a este nível de organização?
Bolsa fechada em Belo Horizonte, manutenção nos preços, R$ 1,55 o Kg para o preço diferido e R$ 1,86 o Kg para o preço tributado.