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Ministro Stephanes e secretários de agricultura reúnem-se para avaliar ações de combate à aftosa

<p>O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, reúne-se às 15h de hoje (03/04), em seu gabinete, com os secretários de Agricultura de 16 estados e do Distrito Federal para debater ações voltadas ao combate da febre aftosa.</p>

Redação (03/04/07) – Entre as propostas, estão a intensificação das medidas de controle da doença nas fronteiras brasileiras e o plano de emprego do Exército em apoio à fiscalização de animais, produtos e subprodutos nessas regiões. A defesa sanitária é uma das áreas prioritárias da gestão de Stephanes e uma das principais preocupações dos representantes do agronegócio nacional.

No encontro, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia apresentarão propostas específicas para o controle da aftosa na fronteira do Brasil com o Paraguai, Argentina e Bolívia. Em seus planos, esses estados vão indicar o montante de recursos necessários para desenvolver as ações de combate à doença, adianta o secretário de Agricultura de Minas Gerais e articulador da reunião, Gilman Viana Rodrigues. “A defesa sanitária é um dos projetos estruturantes mais importantes para o agronegócio nacional”, diz Viana, ao endossar a prioridade dada por Stephanes à sanidade animal e vegetal.

Os secretários também pedirão ao ministro da Agricultura apoio à proposta de usar o Exército nas ações de fiscalização do trânsito de animais, produtos e subprodutos nas áreas fronteiriças. Querem ainda que Stephanes reforce a necessidade de o Governo Federal agilizar, por meio do Ministério das Relações Exteriores, as negociações para harmonizar as normas de vigilância sanitária, de acordo com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Além de AC, MG, MT, MS, PR, RO, RS e SC, a reunião contará com a presença dos secretários de Agricultura da Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Estes estados vão participar da reunião porque já tiveram – ou ainda têm – status de livre de aftosa ou porque partes de seus territórios estão localizados nas áreas de fronteira.