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No PR, criador pede preço mínimo

A reivindicação foi feita durante audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Alimentos da Assembléia Legislativa.

Redação SI 13/08/2002 – Suinocultores do Paraná defenderam ontem que o governo federal inclua o setor na política de preços mínimos, como uma saída para a crise que o atinge. A reivindicação foi feita durante audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Alimentos da Assembléia Legislativa.

      Enquanto o custo de produção é de R$ 1,50 por quilo, os produtores recebem R$ 0,95 por quilo do animal vivo. Como os animais são vendidos com 100 quilos, em média, o prejuízo por suíno chega a R$ 55, afirmou aos deputados o presidente da Associação dos Criadores da Região Centro-Sul do estado, Remi Sterzelecki. Com o segundo maior rebanho nacional, o Paraná possui 30 mil suinocultores.

      De acordo com a Associação Paranaense de Suinocultores (APS), as causas da defasagem são a alta margem de lucro obtida pelo setor varejista, de 62% em média, e a queda de preços no mercado internacional. O preço por tonelada cai de US$ 1.150 para US$ 750.

      Além do preço mínimo, os suinocultores pedem prorrogação do prazo de pagamento de financiamentos para a ampliação de instalações e compras de matrizes e recursos emergenciais para o financiamento de matrizes.

      Cerca de 300 produtores participaram da audiência, realizada na Assembléia, em Curitiba. Foi o terceiro encontro do setor. Os anteriores ocorreram em Francisco Beltrão (Sudoeste do Estado) e Marechal Cândido Rondon (Oeste). Na próxima segunda-feira, os deputados deverão ouvir representantes de redes de supermercados.