Redação (14/02/07) – Essa foi a avaliação apresentada nesta terça-feira pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, aos deputados integrantes da Comissão Geral da Câmara que discute o Programa.
Como exemplo, o ministro citou a modernização da BR-163, que liga o norte do estado de Mato Grosso ao porto de Santarém (PA). “Essa é uma obra prevista no PAC que vai beneficiar o escoamento da soja e vai beneficiar diretamente um dos principais produtos de exportação do Brasil”, disse.
Mantega ressaltou que a agropecúaria, responsável por cerca de 40% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, tem sido beneficiada por medidas de incentivo ao longo dos últimos anos. “O orçamento do seguro rural, por exemplo, subiu de R$ 20 milhões em 2005 para R$ 100 milhões este ano”, lembrou.
O ministro destacou ainda a contratação de 70 mil apólices para o seguro rural, que deve gerar capital de R$ 9 bilhões. “Esse é o maior volume da história”, comentou. E citou o envio, ao Congresso Nacional, de projeto que prevê a criação do Fundo de Catástrofe, a fim de ressarcir produtores rurais afetados por fatores climáticos. “A gente ainda vai debater a proposta com os empresários”, afirmou.
Para Mantega, o PAC representa apenas uma parte da política socioeconômica do governo. E a ausência de menção a áreas como educação e saúde não deve ser fator de críticas: “As políticas sociais continuam sendo executadas pelo governo. Nada impede que a gente tome novas medidas nessas áreas”. Com informações da Agência Brasil. (AB)