O Paraná comemora o abate de um bilhão de frangos entre janeiro e outubro deste ano para vendas no mercado interno e para exportação. O volume é maior do que o registrado em todo o ano de 2008. O assunto foi debatido em um encontro do setor em Maringá, no Paraná.
O grande desafio é recuperar alguns países compradores, como a Rússia. Segundo o grupo Unifrango – que reúne 14 frigoríficos e cinco grandes criadores de ovos e pintinhos – nos últimos dois anos, os russos reduziram as importações em mais de 25%.
Atualmente, os embarques não passam de 15 mil toneladas ao mês.
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Um dos grandes problemas ainda é a sanidade, muito questionada pelos importadores do produto. Estratégia comercial ou não, de fato, ainda há o que melhorar.
Outra grande barreira para a exportação é a burocracia. Um estudo da Superintendência do Ministério da Agricultura no Paraná avaliou o processo desde a saída da indústria até o carregamento no navio. Para cada contêiner eram emitidos cerca de 23 documentos, e um lote de 209 contêineres gerava mais de quatro mil papéis.
A exportação desses produtos deve ficar mais simples no Paraná. O superintendentende do Ministério da Agricultura no Estado, Daniel Gonçalves Filho, anunciou que um projeto para desburocratizar o sistema já reduziu de 23 para 15 documentos por contâiner.
A redução da burocracia faz parte de um plano do Ministério para reduzir custos e agilizar as exportações do país.
