Redação (16/02/07) – Reunidos no Seminário ” Um novo olhar sobre a carne suína”, e aproveitando a presença de várias autoridades políticas no evento, os suinocultores catarinenses elaboraram um documento contendo algumas reivindicações que se atendidas podem contribuir para a recuperação da suinocultura catarinense.
A carta com solicitações foi entregue aos deputados estaduais e federais comprometidos com o setor suinícola catarinense. O deputado estadual Moacir Sopelsa, os deputados federais, Cláudio Vignatti, Valdir Colatto e Celso Maldaner receberam o documento e se comprometeram mais uma vez em defender o setor em suas legislaturas.
Confira as solicitações:
A carta aos deputados Estaduais
Os suinocultores de Santa Catarina, reunidos em Concórdia durante o Seminário da Suinocultura, “Um Novo Olhar Sobre a Carne Suína”, decidiram que a atividade, que é a base de sustentação da economia de inúmeros municípios e milhares de famílias catarinenses, só terá continuidade, com o empenho e comprometimento do setor político em defender e construir uma nova história para a suinocultura. É neste sentido que após discussão e levantamento das prioridades do setor e que podem ser buscadas junto à esfera Estadual, os suinocultores elegeram alguns itens e solicitam a compreensão, responsabilidade e compromisso com a atividade e na busca de soluções para estes problemas:
Efetivar e comprometer o apoio do Governo Estadual na organização de promoções e marketing da carne suína catarinense, através do recolhimento, junto aos frigoríficos, de taxa por animal abatido através do Guia de Transporte Animal, GTA. Este fundo, criado em 1997, para a divulgação e marketing da carne suína, recolhe R$ 0,10 por animal abatido, quando em outros países desenvolvidos mas com um consumo maior que do Brasil, a cobrança é de…. para divulgar as qualidades da carne suína.
Fazer valer a Lei 13.443/2005 criada pelo Deputado Estadual Gelson Sorgatto, e sancionada pelo Governador no dia 19 de julho de 2005, para inclusão da carne suína na merenda escolar, fazendo com que as escolas cumpram esta Lei e adquiram o produto e forneçam na alimentação dos alunos nas escolas de SC.
Alteração ou ajuste da Lei do Fundesa que prevê a cobrança de R$ 0,15 por animal e o produtor independente paga R$ 0,45 em função da emissão do GTA, na transferência dos animais em três sítios.
Aos Deputados Federais
Efetivar a unificação da inspeção nos frigoríficos do Estado de Santa Catarina, através do SUASA, agilizando e tornando mais acessível o abate e comercialização de carne suína dos pequenos abatedouros, dentro e fora do Estado, mantendo o rigor e as exigências sanitárias dos estabelecimentos;
Buscar a participação efetiva da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, ACCS e outras Entidades, nas negociações referentes a mercado, comercialização, sanidade e outros temas relevantes e de interesse da atividade, que ocorrem com Governo Federal ou nos seus ministérios;
Empenho e compromisso para reabrir o mercado russo e buscar explicações do porquê a volta das exportações ainda não ocorreram.