Vários setores do mundo portuário nacional estão fazendo um mapeamento minucioso para ver quais as áreas de grande potencial ficaram de fora do Plano Geral de Outorgas (PGO) dos portos brasileiros, elaborado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), comandada pelo afilhado do Sarney, Fernando Fialho. Ao que tudo indica, a Secretaria Especial de Portos (SEP) também tem a mesma preocupação: incluir no PGO mais áreas para a expansão portuária no País. Ou seja, “acomodar” os interesses que foram contrariados no primeiro PGO.
Um desses interesses contrariados atenderia pelo nome do megaempresário Eike Batista. E é isso que se tenta “refinar” agora: enquadrar as conveniências empresariais e garantir também benefícios para a sociedade.
A assessoria de imprensa da Antaq explicou que “o PGO ainda se encontra em análise técnica na Antaq, e, portanto, não há ainda como dar detalhes sobre alterações. A SEP deu o prazo de dois meses para a conclusão desse trabalho, que ocorrerá no dia 20 de julho, já que entrou na Agência em 20 de maio”.