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PR responde por mais de 20% da produção nacional de frango

A avicultura da estado do Paraná terminou o ano de 2003 ampliando a participação na produção nacional, que passou a responder por 20,7% do total de frangos de corte produzidos no Brasil.

Redação AI 28/01/2004 – 05h20 – A agroindústria avícola da estado do Paraná terminou o ano de 2003 ampliando a participação na produção nacional, que passou a responder por 20,7% do total de frangos de corte produzidos no Brasil, contra 19% do ano anterior. Para isso, a produção paranaense cresceu 13,8% no acumulado do ano, atingindo o maior nível de sua história, 1,624 milhão de toneladas, impulsionando o País para um novo recorde: 7,842 milhões de toneladas, resultado do crescimento de 4,33%.

O Paraná, terceiro estado exportador de carne de frango, também registrou o maior crescimento nas vendas internacionais em volume do produto, superando Santa Catarina e Rio Grande do Sul, primeiro e segundo do ranking.

Dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio e Desenvolvimento (Secex/Micd) apontam que entre janeiro a dezembro de 2003, o volume exportado pelo Paraná avançou 28,97%, contra a expansão de 23,58% do Rio Grande do Sul e o recuo de 3,33% verificado em Santa Catarina.

Estas informações constam no balanço final de atividades do ano de 2003, divulgado ontem pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar). O presidente da entidade, Domingos Martins, avalia que este desempenho positivo ocorreu em razão do aquecimento do mercado interno e da conquista de novos destinos internacionais. “Os números revelam que as agroindústrias avícolas paranaenses tiveram competência e qualidade para aproveitar as oportunidades”, afirma.

Para 2004, o presidente do Sindiavipar avalia que o ano deverá ser de expansão para a avicultura devido a fatores favoráveis verificados no Brasil e no exterior. Segundo Martins, o mercado internacional estará mais aberto ao produto brasileiro em razão da ocorrência de casos de ”gripe do frango” na Ásia e do “mal da vaca louca” nos EUA. “Isso vai ampliar as exportações nacionais entre 12% e 17%, pois contamos com elevado padrão de sanidade e qualidade para atender à nova necessidade do mercado internacional”, avalia.

Já o mercado interno vai contribuir para esta expectativa pelo aumento do consumo em consequência do crescimento econômico, além da queda nos juros esperados para este ano. Martins informa que as indústrias paranaenses estão realizando investimentos destinados a ampliar o volume de produção e alcançar o mercado internacional. “Temos novas indústrias se instalando no estado, outras realizando investimentos, como a Chapecó, que volta a operar com carga total, e a Big Frango que está aumentando suas operações para destinar 30% da produção ao mercado externo”, afirma.