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Preço do suíno começa a reagir

Finalmente os suinocultores catarinenses podem visualizar um sinal de recuperação do mercado.

Redação SI 14/07/2003 – Finalmente os suinocultores catarinenses podem visualizar um sinal de recuperação do mercado. A partir de hoje (14), a Cooperativa Central Oeste Catarinense/Aurora, vai conceder um reajuste de três centavos no quilo vivo do suíno, que passa de R$ 1,37 para R$ 1,40 (R$ 1,51 com tipificação).

Este é o primeiro reajuste nos últimos quatro meses. No início do ano, o quilo do suíno vivo estava em R$ 1,45, e desceu oito centavos em virtude do excesso de oferta.

O presidente da Aurora, José Zeferino Pedrozo, disse que o reajuste busca assinalar uma fase de recuperação do setor. Ele acredita que as demais agroindústrias devem seguir essa tendência. Pedrozo prevê uma recuperação dos preços no segundo semestre, pois o mercado deverá estar equilibrado dentro de 30 dias e, em dois meses, sem excesso de oferta.

Previsão é de escassez no semestre

A previsão é até de escassez de suínos no segundo semestre, em virtude do descarte de reprodutores. O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), José Adão Braun, estima que 300 mil matrizes foram eliminadas nos últimos 18 meses, em virtude da crise do setor.

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Wolmir de Souza, disse que o rejuste foi solicitado numa reunião com o presidente da Aurora, na terça-feira passada. Ele espera que a recuperação se mantenha, até alcançar ao menos os R$ 1,45 do início do ano (R$ 1,60 com tipificação). Souza disse que isto permitiria cobrir o custo de produção, que também caiu em virtude da baixa do milho.

O presidente da ACCS alertou que a depreciação do cereal pode desestimular o plantio e provocar escassez de alimentos para o rebanho catarinense.